terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Como Escolher uma Lapiseira?

A Lapiseira Ideal.

Quando pensamos em adquirir uma lapiseira devemos levar em consideração vários fatores. Pensando nisto resolvi elaborar um texto para ajudar nesta escolha, sendo assim fiz uma lista de coisas que devemos prestar atenção na hora da escolha:

1) Diâmetro da mina de grafite.

Existem diversas opções no mercado no que diz respeito ao diâmetro da mina de grafite (0.2 , 0.3, 0.4, 0.5, 0.7, 0.9, 1.0, 1.3, 2.0, 3.2, 5.6 mm). Entretanto, a escolha do diâmetro depende do tipo de escrita e do gosto do usuário. A mina grafite até 0.5 mm é recomendada para os traços finos e para a escrita leve. A mina grafite de 0.7 mm é aconselhada para a escrita um pouco mais forte. Já a mina grafite de 0,9 mm é perfeita para os traços grossos e mais resistentes. Já as outras mais grossas são recomendadas para o uso artístico em geral.
Devemos levar em consta se temos a mão pesada ou não, se precisamos de mais precisão e a utilidade que vamos fazer da lapiseira (Desenho, Escrita, Trabalhos Técnicos, etc.)


2) Rigidez do Grafite (Graduação)

Mudando a concentração de grafite x argila, os fabricantes de minas de grafite, conseguiram uma infinidade de graus de dureza que seguem a seguinte tabela até este momento:
10H-9H-8H-7H-6H-5H-4H-3H-2H-H-F-HHB-HB-HBB-B-2B-3B-4B-5B-6B-7B-8B-9B-10B
Sendo que quanto mais H, mais dura e clara será a escrita e quanto mais B for a mina, mais mole e forte será a escrita.
A graduação mais indicada para a escrita é a B, pois proporciona um traço mais macio e deslizante sobre o papel. Entretanto, a escolha depende do tipo de escrita e do gosto do usuário.
No uso escolar a graduação mais usada é a HB, por ser intermediária atende aos diversos tipos de alunos, pois não é nem tão dura e nem tão clara para a escrita e ainda é um pouco mais resistente à quebra do que a ideal que seria a B.
Lembrando que além de mais moles as grafites B e suas variações tendem a manchar mais e a serem mais difíceis de apagar.


3) Conforto

Este item é complexo pois depende de vários fatores subjetivos para sua definição:
- Grip ou empunhadura: Podem ser feitas de Borracha, Silicone, Gel, Metal e Plástico e ainda podem ou não possuírem texturas das mais diversas formas.
- Peso x Ponto de equilíbrio: Dependendo do material empregado na confecção da lapiseira e do seu projeto, pode-se ter uma lapiseira mais ou menos pesada, mais ou menos grossa e alterar-se o ponto de equilíbrio do peso, o que interfere muito no conforto ao escrever.
- Sistema de avanço do grafite: Também pode influenciar no conforto, pois dependendo de como se pega na lapiseira pode ser mais ou menos confortável.



4) Tecnologia e Sistema de Avanço

Como temos hoje disponíveis várias inovações tecnológicas e de material na fabricação de lapiseiras, incluindo aqui os inovadores sistemas de avanço de grafite, acho este item muito relevante na hora de pensar na aquisição de uma lapiseira. Primeiro porque esta tecnologia influencia na praticidade e conforto da mesma e também na sua durabilidade e tipo de uso.
Temos diferentes sistemas de avanço do grafite que são: Botão traseiro, Botão lateral, Torção, Shaker, Pelo Clip, Automático, etc).
E como tecnologias novas, temos o Sistema Kuru Toga da Uni, Sistema Delguard anti-quebra do grafite da Zebra, Sistema Orenz da Pentel, diversos sistemas de pontas retráteis, etc. 



5) Design x Material

Hoje o design conta muito na hora de adquirir qualquer produto e não seria diferente com as nossas lapiseiras. Pensando assim a indústria tem cada vez mais se esforçado para fazer um produto bonito e funcional ao mesmo tempo, com a utilização de diversos materiais e projetos inovadores.
Nos tipos de design podemos destacar que possuímos tendências de linhas de design: Técnico, Escolar, Infantil, Profissional, Luxo, etc. Cada um com materiais e design mais ou menos definidos.



6) Preço x Utilização x Durabilidade

Um dos fatores mais importantes na decisão de compra deve ser a utilidade que será dada a lapiseira (Escolar, Trabalho, Artístico ou Técnico) pois daí veremos a nossa real necessidade em termos de qualidade, durabilidade e a partir disto investir mais ou menos em uma lapiseira adequada ao uso.



7) Borracha

Quase todas as lapiseiras possuem uma borracha embutida em seu corpo, umas bem pequenas, outras maiores, outras retráteis e umas bem fininhas para apagar pequenos detalhes. Baseado nisto temos que pensar em como é a borracha da lapiseira que iremos comprar e outro detalhe importante é se achamos refil para as mesmas no mercado.



Como podemos observar, a aquisição de uma lapiseira depende de muitas coisas a serem analisadas antes da compra e com este resumo, espero de alguma forma ajudar nesta tarefa.

                                                                                                                                     Bitta.

6 comentários:

  1. EXCELENTE POST!!! Parabéns pelo trabalho e dedicação!

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  2. Olá! Eu uso lapiseira 0.7 e grafite 2B. Mas estou insatisfeita pois gosto de escrever com a mão muito leve e espero ter um traço tão definido e escuro quanto o de uma caneta. Poderia me recomendar um tipo de grafite que atenda a isso, por favor?

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  3. Excelente POST, parabéns pela pesquisa detalhada com itens tão específicos e importantes para quem precisa e/ou gosta de utilizar lapiseiras. Quanto à rigidez do grafite, sua abordagem é perfeita! Adorei!!!

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