Análise da Lapiseira Rotring 600 (German)

A Ferrari das Lapiseiras Técnicas. Uma das Melhores Lapiseiras Técnicas do Mundo de Todos os Tempos. Um Ícone!

Durante anos desde que comecei a colecionar lapiseiras, a Rotring 600 era uma espécie de sonho para mim, levando-se em consideração que sempre morei no Brasil e que trazer coisas importadas naquela época era uma tarefa das mais difíceis, além de caro. 

Esta lapiseira é importada do Japão que na verdade é seu principal produtor mundial, mesmo a lapiseira sendo de uma empresa Alemã. Vem em uma caixinha de papelão com uma manual de instruções em japonês é claro.

A primeira impressão que tive quando peguei a Rotring 600 na mão é de quão ela é bem feita, como um bloco sólido e único de alumínio e outros metais, sem peças oscilantes. Ela é clean, moderna e minimalista, mas ao mesmo tempo tradicional e retrô. Percebe-se que sua usinagem foi minimamente aperfeiçoada para deixá-la sólida e forte e ao mesmo tempo delicada nos detalhes.

A ponteira desta lapiseira é algo fantástico, pois é em formato de agulha, bem fina, que permite precisão na escrita e na visualização do que se está escrevendo ou desenhando. Bem técnica mesmo.

Sua empunhadura não é áspera demais ou espinhosa, apenas antiderrapante, feita de diâmetro um pouco menor que o corpo da lapiseira para dar mais conforto ao escrever por longos períodos.

A parte central do corpo da lapiseira tem forma hexagonal, dá a impressão de ser um esforço de engenharia para que a lapiseira lembre os antigos lápis de madeira. Além de não permitir que a lapiseira role sobre a mesa.

Na imagem acima vemos a lapiseira desmontada e com isso vermos o quão bons são seus materiais empregados. Na verdade esta lapiseira foi feita para durar uma vida inteira, desde que bem cuidada.

O clipe de metal apresenta uma rigidez ideal para que se fixe a lapiseira em qualquer bolso ou caderno de forma a não soltar. Tem nele o logotipo da Rotring em relevo o que lhe confere um toque de elegância. Possui ainda em seu corpo um marcador de dureza do grafite com opções suficientes que são: 4H, 2H, H, F, HB, B e 2B. Ao redor do topo, o tradicional anel vermelho, uma marca da Rotring. (Que quer dizer Anel Vermelho em Alemão).

A tampa é padrão, também feita de alumínio escovado como o resto da lapiseira e esconde uma borrachinha de emergência em seu interior. O mecanismo de avanço também é o tradicional sistema pelo botão traseiro que ao ser pressionado faz um clique firme que avança 0,5 mm de grafite.

A Rotring vende estas lapiseiras nas cores prata e preto e nas bitolas 0,35 mm, 0,5 mm, 0,7 mm, 1,0 mm e 2,0 mm.

Comecei minha análise chamando esta lapiseira de a Ferrari das lapiseiras técnicas, mas é evidente que temos marcas e modelos de lapiseiras bem mais caras (mais pelo fato de serem meio executivas e de metais preciosos do que pelo primor técnico) que esta, mas quando se trata de lapiseiras técnicas esta é uma das melhores do mercado, com um preço razoável (Cerca de 30 Euros), e um projeto quase perfeito. A própria Rotring possui dois modelos acima deste em seu catálogo, a Rotring 800 e a Rapid Pro. A Rotring 800 tem apenas o acréscimo de que a ponta retrai e detalhes de acabamento e a Rapid Pro apresenta um design mais moderno, mas suas empunhaduras são mais lisas e com o tempo de uso ficam escorregadias e custam quase o dobro do preço da Rotring 600 e na prática são a mesma lapiseira repaginada. 

Recomendo fortemente sua aquisição, pois como disse, se trata de uma lapiseira para usar e apreciar. Uma vedete e um ícone mundial para sua coleção!

Fonte e Imagens: Blogs Dave`s Mechanical Pencils e Pen-Paper Ink-Letter.

                                                                                                                                     Um Abraço,

                                                                                                                                           Bitta.